Beleza consciente: marcas, saúde e sustentabilidade
02 de maio de 2017
Falar sobre beleza consciente e cosméticos veganos, naturais e orgânicos tem sido um trabalho de formiguinha e um desafio diário. Às vezes, sinto que estou falando sozinha, já que ainda há pouco interesse das pessoas para o consumo consciente, uma vez que não existe uma educação para o consumo consciente de forma sistêmica. Talvez isso também se relacione com o zero intere$$e das marcas grandes em fazer produtos naturais e veganos, comprovadamente mais seguros não apenas para a saúde, mas para a sustentabilidade em seu conceito mais amplo: social, econômico e ambiental.
Tenho o desejo de estabelecer diálogo com as marcas, seja com as que já estão maduras nestes temas em suas cadeias de produção e comunicação, seja com as que já vislumbram que podem chegar neste lugar e também com as que estão apenas “curiosas”, querendo introduzir alguma discussão ou entender um pouco melhor do que se trata.
Dói no bolso dizer não para as propostas que recebo, de marcas que não dialogam com os meus valores. Doi mais ainda ser ignorada pelas marcas que dialogam com meus valores, mas são resistentes às propostas de formação de um público consciente a partir da produção de conteúdo consciente. A preocupação com os resultados de venda por si só, coloca todas as marcas no mesmo lugar. Todas. No mesmo lugar. Se a proposta da sua marca é diferente, não reproduza. Crie processos diferentes. Crie redes sustentáveis entre a marca, seus porta vozes e seus consumidores. Posso colaborar! ?